
Como você certamente já percebeu, cada empreendimento tem características e especificidades que devem ser consideradas na hora de estruturar a melhor forma de administrá-lo. Da mesma forma, existem diferentes tipos de gestão de condomínio, adequados aos mais diversos perfis de condôminos, classificação e estrutura do local.
Seja qual for o tipo de gestão aí no seu condomínio, um dos requisitos para a eficiência é estimular a participação dos condôminos. Isso contribui para respaldar as ações dos administradores, estimular o engajamento e conferir ainda mais transparência a todos os processos.
Veja quais são e saiba mais sobre os tipos de gestão de condomínio. Boa leitura!
Autogestão
Entre os tipos de gestão de condomínio, a autogestão geralmente é a opção escolhida para empreendimentos de pequeno até médio porte.
O modelo permite que um condômino seja eleito como síndico e administre o condomínio sem a ajuda de terceiros. Mas, isso não isenta as responsabilidades próprias da função. Por essa razão, é essencial que o candidato esteja ciente de que deve responder legalmente pelo condomínio e que tenha alguns conhecimentos específicos, como contabilidade e legislação, por exemplo, para ajudá-lo na gestão.
O principal benefício da autogestão está na redução de custos, tendo em vista que não será necessário contratar empresas ou profissionais para auxiliar nas questões legais e contábeis.
Tem interesse em se candidatar como síndico no condomínio em que você mora? Leia este conteúdo: Autogestão condominial: como o síndico pode gerir as finanças com transparência.
Autogestão assistida
Outra alternativa para os condomínios que optam pela autogestão, é contar com a assistência de uma empresa terceirizada ou de outros profissionais, como contadores e advogados, por exemplo.
Aqui, a empresa normalmente fica responsável pela revisão de contratos, análise de fornecedores e materiais, além de assessoria trabalhista, tributária e fiscal. Mas, é fundamental destacar que a responsabilidade legal sobre o condomínio continua com o síndico.
Síndico profissional
O síndico profissional é especialista nessa função e pode atuar como autônomo ou microempreendedor. A prestação de serviço entre pessoas jurídicas, no entanto, oferece mais segurança, tanto para o profissional, quanto para o condomínio.
A contratação também deve ter aprovação da assembleia, conforme o art. 1.348, §2º do Código Civil Brasileiro, que faculta ao síndico transferir a outrem, total ou parcialmente, seus poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembleia, salvo disposição em contrário em convenção.
O trabalho de um síndico profissional é semelhante ao de um síndico morador, ou autogestão, no que se refere à gestão administrativa e financeira do condomínio e envolve funções como:
- Planejamento de manutenções do condomínio;
- Controle financeiro;
- Otimização dos valores arrecadados;
- Negociações e contratos com colaboradores e fornecedores;
- Valorização do patrimônio;
- Cuidados com a segurança;
- Organização das assembleias;
- Representação do empreendimento, entre outras.
A qualificação é um diferencial na profissão de síndico. Já existem diversos cursos para quem deseja se especializar e conquistar novas oportunidades profissionais.
Quer saber mais? Então acesse: Como ser síndico profissional: caminhos para esta promissora profissão.
Gestão com administradora
Contratar uma administradora de condomínios também é bastante comum entre os tipos de gestão de condomínio. Afinal, a empresa é capacitada para administrar o local com tarefas e funções específicas, alinhando tecnologia e experiência.
A administradora, inclusive, orienta o síndico e os condôminos quanto às questões relacionadas aos setores administrativo, financeiro e trabalhista, além de recursos humanos, direcionando profissionais jurídicos e das outras áreas de necessidade do condomínio.
Atualmente, a administradora não trata somente da emissão de boletos e do atendimento ao condômino. Ela é capaz de cuidar de aproximadamente 200 atividades distribuídas pelas áreas administrativa, financeira e de recursos humanos. Veja algumas:
- Elaborar a folha de pagamentos de todos os funcionários do local;
- Emitir boletos relacionados aos pagamentos das taxas;
- Cuidar de todas as atas relacionadas às reuniões do condomínio;
- Auxiliar o síndico com a organização financeira do condomínio
- Elaborar os documentos necessários para a prestação de contas
- Gerenciar questões relacionadas ao fundo de reserva do condomínio, investimentos com foco em rentabilidade e segurança;
- Entre outras.
Saiba mais sobre administradoras de condomínios aqui: Administradora de condomínios: o braço direito do síndico.
Para entender e definir qual é o tipo de gestão de condomínio mais indicado ao seu empreendimento, que tal conversar com os condôminos? Uma administração participativa e que incentiva o diálogo também é essencial para promover o bem-estar e a qualidade de vida de todos.
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