
Ao assumir como síndico, é primordial olhar para a gestão financeira do condomínio com extrema atenção, fazendo um diagnóstico preciso do fluxo de caixa do empreendimento. A vantagem de fazer esse controle de perto é que a administração condominial passa a ser muito mais eficiente. Afinal, o equilíbrio permite manter as contas e as manutenções em dia, tomar decisões mais assertivas e planejar futuros investimentos.
Para te ajudar a analisar a gestão financeira do condomínio, preparamos uma lista com pontos que merecem a sua dedicação. Vamos lá?
1. Variação das despesas
Para começar, é essencial estudar o comportamento e a variação das despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio.
Faça um levantamento completo, elencando todos os custos, pagamentos e investimentos. Lembre-se que o condomínio não pode gastar mais do que arrecada. Por isso, avalie se é possível reduzir ou mesmo cortar gastos muito altos e supérfluos.
A categorização de despesas em fixas (despesas ordinárias), variáveis (taxas e impostos) e extras (outras despesas imprevisíveis ou que envolvem manutenções) também ajuda a organizar o seu planejamento financeiro.
O síndico também pode disponibilizar essas informações aos condôminos para auxiliar nas tomadas de decisão em reuniões e assembleias.
2. Analise os documentos da gestão anterior
Para analisar a gestão financeira do condomínio, considere toda a documentação da gestão anterior – contas, investimentos, credores, devedores, ações judiciais em curso (inclusive trabalhistas), contratos de prestação de serviços e sua regularidade com os empregados, de manutenção e orçamentos.
Os documentos mostram ao síndico em que pé está a saúde financeira do condomínio e são importantes para nortear as próximas ações e estratégias da gestão.
3. Verifique as reservas do condomínio
Verifique se o condomínio mantém um Fundo de Reserva e outros fundos, como o de Obras e o Trabalhista, e se os recursos provisionados são suficientes para arcar com possíveis despesas emergenciais.
Para garantir que o dinheiro dos fundos não fique parado e desvalorizando, é interessante investir para que rendam e gerem receita para o condomínio.
No CondoConta, por exemplo, o síndico pode fazer a aplicação com facilidade, pelo próprio aplicativo. São três aplicações: Fundo de Reserva, Fundo de Melhorias e Fundo Trabalhista, todos com bonificações.
Se você deseja entender mais sobre o Fundo de Reserva e a criação de outros Fundos, como o Trabalhista e de Obras, acesse: Entenda a importância do Fundo Trabalhista para condomínio.
4. Avalie a inadimplência no condomínio
Uma das grandes vilãs da gestão financeira do condomínio, a inadimplência pode abalar o fluxo de caixa do empreendimento e gerar muitos transtornos para o síndico.
A falta de pagamento ou mesmo a impontualidade geralmente está ligada à perda do emprego ou de uma fonte de renda, gastos inesperados ou simplesmente o descontrole das contas. Independente dos motivos, a situação é delicada para o inadimplente, o síndico e os demais condôminos.
Por isso, avalie e faça um relatório completo e detalhado sobre os índices de inadimplência e impontualidade no pagamento das cotas condominiais. Esses dados são essenciais para que você possa traçar as melhores estratégias para combater o problema e devolver a saúde financeira ao seu condomínio.
5. Analise constantemente o fluxo de caixa
A análise constante do fluxo de caixa permite que o gestor faça o controle do dinheiro que entra e sai da conta do condomínio, mantendo um registro das movimentações financeiras do presente e as que devem ser feitas ou recebidas em um futuro próximo.
Assim, o síndico tem uma visão global da gestão financeira do condomínio, pode projetar ações futuras e respaldar suas decisões, embasando inclusive a previsão orçamentária do empreendimento.
Se você tem dúvidas quanto à gestão do fluxo de caixa do seu condomínio, leia este artigo: Saúde financeira: como gerir o fluxo de caixa para condomínio?
Com tudo alinhado, fica mais fácil analisar a gestão financeira do condomínio, detectar gastos desnecessários ou despesas que podem ser diminuídas, controlar e combater a inadimplência, garantir as manutenções necessárias e o bom funcionamento do condomínio.
Essa avaliação é também um grande passo para elaborar um bom planejamento financeiro para o seu condomínio. Se a saúde financeira do condomínio vai bem, o gestor consegue realizar melhorias para o conforto e o bem-estar dos condôminos, aumentando a sua satisfação.
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