Você sabe como a inflação impacta na gestão de condomínios?

Provavelmente, você já sentiu no bolso os impactos da alta nos preços quando vai ao supermercado, pagar uma conta ou abastecer o carro, por exemplo. As consequências da crise econômica se estendem a todos os cenários possíveis. Mas, você sabe de que forma a inflação tem afetado a gestão de condomínios?

Conforme um relatório divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a inflação do Brasil segue entre as maiores do mundo e está bem acima da média das grandes economias do mundo.

Entre os países do grupo G20, a taxa anual atingiu 8,8% em maio de 2022. No Brasil, foram  11,7%. Apenas Turquia, Argentina e Rússia possuem inflação acima de 10% ao ano.

Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE indicou que, em abril de 2022, a inflação acumulada em doze meses chegou ao patamar mais alto desde outubro de 2003, batendo marcas que não eram atingidas desde a década de 1990.

O que é a inflação?

A inflação indica o aumento dos preços de serviços e bens de consumo relevantes para o dia a dia da população e implica na diminuição do poder de compra

Esse aumento pode ser influenciado por diferentes causas:

  • Aumento na demanda;
  • Aumento, ou pressões, nos custos de produção; 
  • Inércia inflacionária e expectativas de inflação; 
  • Aumento de emissão de moeda.

No Brasil, o principal índice para calcular a inflação é o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Este indicador tem o objetivo de abranger 90% da população urbana no país e é calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA determina a inflação de produtos e serviços do varejo consumidos por famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos e leva em conta os valores de uma cesta de produtos e serviços, como habitação, vestuário, despesas pessoais, transporte, comunicação, alimentação, saúde e educação. A variação para cima indica que determinado produto inflacionou.

Quanto aos condomínios, um estudo realizado pelo Secovi-SP verificou aumento de 0,37% no Índice dos Custos Condominiais (ICON) na Região Metropolitana de São Paulo. A variação acumulada em 12 meses, de maio de 2021 a abril de 2022, teve alta de 10,40%.

Os custos relacionados na pesquisa incluem pessoal/encargos, tarifas, manutenção de equipamentos, conservação e limpeza e diversos. 

Inflação e gestão condominial: como fechar essa conta

Diante da alta na inflação e nos preços, a gestão de condomínios também apresenta dificuldades. Com custos mais altos para manter em dia as contas, o calendário de manutenções, o salário dos colaboradores e a compra de produtos e insumos necessários para o funcionamento do condomínio, muitos gestores cogitam a hipótese de aumento na cota condominial. 

Confira algumas estratégias importantes para contornar o aumento dos custos. 

Reveja a previsão orçamentária

Para muitos síndicos, a previsão orçamentária, normalmente definida no início do ano, também precisou de reajustes e revisões. Isso porque, com o endividamento da população e menor poder de compra, os atrasos no pagamento da cota condominial e a inadimplência também crescem. 

Quando esse planejamento sai do controle e a conta não fecha, é indicado reunir as informações a respeito da situação financeira, bancária, tributária, números relativos a receitas e despesas no condomínio. 

Em caso de uma previsão muito justa, pode ser necessário reajustar o valor da cota condominial e enxugar alguns custos. Já quando há aumento da inadimplência, é preciso buscar soluções para combatê-la.  

Com tudo isso em mãos, é hora de convocar os condôminos para uma assembleia específica sobre a revisão da previsão orçamentária. O síndico deve explicar a situação e apresentar o novo planejamento, corrigindo aspectos relevantes para contornar os problemas. 

Saiba como economizar

Seguir algumas estratégias para economizar também é uma excelente saída para manter a saúde financeira do empreendimento e dar um novo fôlego ao caixa. 

Para isso, a gestão de condomínios pode apostar em algumas iniciativas eficientes, como a criação de campanhas para a conscientização dos condôminos quanto à economia de água e energia elétrica, avaliar a possibilidade de redução de horas extras dos colaboradores e  planejar as compras, já que comprar em pequenas quantidades acaba custando mais caro.

Zere a inadimplência

A gestão de condomínios fica extremamente prejudicada quando o empreendimento enfrenta inadimplência alta ou mesmo impontualidade no pagamento das cotas condominiais. Mas, já existe solução!

Com a Receita Garantida CondoConta, o síndico recebe o adiantamento do valor total equivalente às cotas condominiais todos os meses, de uma só vez. Confira os benefícios:

  • Caixa sempre no verde;
  • Pagamentos de fornecedores em dia;
  • Manutenções preventivas realizadas;
  • Zero inadimplência para tratar;
  • Cota condominial mais estável.

A cobrança de inadimplentes também fica com o CondoConta e o síndico pode focar em outras atividades importantes da gestão. 

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Considere um financiamento condominial

Quando o condomínio precisa fazer uma obra, como uma pintura, por exemplo, a gestão condominial pode considerar a possibilidade de fazer um financiamento para custear o serviço

Isso porque, a arrecadação dos recursos através de rateio pode levar de 12 até 30 meses. Nesse período, os preços vão inflacionando e encarecendo. 

O financiamento permite obter o valor total, de uma única vez, para realizar a obra. Assim, o gestor consegue negociar com fornecedores e quitar o valor à vista, muitas vezes com desconto. 

No CondoConta, o valor do financiamento condominial é dividido em parcelas pré-fixadas, sem interferência da inflação. Para contratar, basta fazer uma simulação e solicitar o crédito desejado para atender à demanda, com parcelas que caibam no bolso, sem sufoco. 

Veja o que considerar ao simular um empréstimo para o condomínio. 

Como vimos, assim como acontece na rotina da população brasileira, a inflação também é um desafio para a  gestão de condomínios, influenciando na saúde financeira do empreendimento e trazendo desafios para manter o caixa em dia. 

De toda forma, o síndico pode traçar algumas estratégias para diminuir custos e, consequentemente, os impactos negativos para as finanças do condomínio.  

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