
A vacinação contra a Covid-19 avança, a economia vem apresentando sinais de recuperação e já há razões para acreditar que a pior fase da pandemia passou. O otimismo no Brasil, no entanto, pode ser barrado por outro problema. Em 2021, o país passa pela pior crise hídrica em 91 anos, afetando diretamente o nível dos reservatórios dos subsistemas elétricos, conforme dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Além disso, a falta de manejo adequado e uso sustentável dos recursos naturais contribuem para a escassez de água no Brasil e no mundo. Por isso, garantir o acesso à água de qualidade para toda a população brasileira é um dos principais desafios, visto que esse bem natural já tem dado sinais de que não resistirá às mudanças climáticas e às intervenções humanas no meio ambiente.
Dados sobre a escassez de água
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que 2,2 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável. Nos países em desenvolvimento, esse problema está relacionado a 80% das doenças e mortes.
No século XX, o consumo de água aumentou seis vezes – o dobro do crescimento da população mundial. Ao todo, 26 países enfrentam escassez crônica de água e a previsão é de que, em 2025, a crise hídrica afete 52 países e 3,5 bilhões de pessoas.
É importante frisar que a água doce disponível no planeta tem uma distribuição desigual. O Brasil, por exemplo, detém 12% da água doce mundial, mas tem dificuldades quanto à disponibilidade do recurso. A Região Hidrográfica Amazônica comporta 74% da disponibilidade de água e é habitada por apenas 5% dos brasileiros. Ou seja, a água nem sempre está localizada próxima à população que necessita desse recurso para sua sobrevivência.
Além disso, nosso planeta é composto, em sua maioria, por água do mar. Apesar do grande volume e da possibilidade de dessalinização da água – que já é usada no Brasil desde 2004, o problema da crise hídrica é muito complexo e exige uma série de medidas para ser contornado.
Principais causas da crise hídrica
A ação humana é a principal causa das alterações na disponibilidade de água e no regime de chuvas do país, mas alguns fenômenos naturais também contribuem para acentuar o problema. Conheça as principais causas da escassez de chuvas que afeta diversas regiões do Brasil:
Desmatamento da Amazônia
Quando a umidade da região equatorial do Oceano Atlântico chega na Amazônia, ela se precipita em forma de chuva, que hidrata o solo e é absorvida pelas raízes profundas das grandes árvores.
Essas árvores são responsáveis por drenar a umidade e devolvê-la para o ar. Assim, há um ciclo de umidade e chuva que se repete e é levada para outras regiões brasileiras. Com o desmatamento, a floresta perde a capacidade de manutenção da umidade atmosférica e esse ciclo é interrompido.
Aquecimento global
A principal causa do aquecimento global são as emissões da queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural. Na região central do país, a temperatura média já está aumentando, o que implica em sérios impactos ambientais, econômicos e sociais, como redução significativa de chuvas e repercussão na produtividade agrícola local.
Fenômenos naturais
Fenômenos naturais como o La Niña e o El Niño também impactam no regime de chuvas do país. Ambos interferem na temperatura da superfície das águas do oceano e geram uma série de mudanças importantes nos padrões de precipitação e temperatura no planeta.
Ações para evitar a escassez de água
Economizar água nas tarefas do dia a dia pode parecer insignificante diante da grave crise hídrica que o Brasil está enfrentando, mas mesmo pequenas ações são fundamentais para evitar que o abastecimento seja comprometido. Confira algumas dicas que você pode adotar em seu condomínio e motivar que todos os moradores façam também:
- Reduzir o tempo dos banhos
- Economizar água na lavagem de louça
- Reutilizar a água da máquina de lavar roupas
- Coletar e usar a água da chuva
- Verificar instalações hidráulicas (vasos sanitários, conectores que ligam torneiras internas e externas, canos em paredes e próximos ao cavalete de água)
A individualização de hidrômetros é uma importante solução
Você já sabe o que é a medição individualizada de água em condomínio? Atualmente, a concessionária de água faz a leitura apenas na entrada de água principal do condomínio, que é dividida entre os moradores e paga de uma vez só. Com a lei de individualização de água, cada unidade dos edifícios entregues após julho de 2021 vai pagar apenas pelo volume de água consumido, permitindo acompanhar, mês a mês, o seu gasto com água.
A medição individualizada é uma solução importante e eficaz para a economia de água, diante da eminente crise hídrica. Considerando que os esforços individuais passam a refletir imediatamente nas contas de cada usuário, a tendência é que as pessoas mudem seus hábitos e economizem água. Outras vantagens incluem a redução dos custos fixos do condomínio, a diminuição da taxa condominial e a facilidade para identificar vazamentos e perdas de água.
Para fazer as modificações necessárias, é aconselhável estudar o assunto e buscar um fornecedor de confiança para realizar o processo de individualização dos hidrômetros. Se necessário, conte com o Financiamento Condominial do CondoConta, que permite crédito rápido, fácil e sem burocracia para reformas, obras e melhorias para o seu condomínio.
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